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Tecnologias Ethernet e cabeamento UTP – Pt 01

Fala pessoal do Portal CooperaTI, hoje vamos ver um pouco de tecnologias de redes, sendo mais especifico, Ethernet. Assunto de muita importancia (e de base) mas que, no dia a dia do profissional de TI acaba passando desapercebido.
Com o texto ficou muito extenso, dividirei em algumas parte. Então vamos a primeira parte.

O termo Ethernet refere-se a uma família de padrões que, juntos, definem as camadas Física e de Enlace. Os diferentes padrões variam em termos de velocidade suportada, sendo 10 Mbps, 100Mbps e 1000 Mbps(1 gigabit por segundo ou Gbps). Os padrões diferem no que diz respeito ao tipo de cabeamento e ao comprimento máximo permitido para os cabos.
Os padrões Ethernet mais comuns permitem o uso do cabeamento de par-trançado não blindado (unshielded twisted-par, ou UTP), enquanto outros pedem cabeamento de fibra ótica, mais caro. Para dar suporte aos vários tipos de requerimentos como velocidades, cabeamentos e outros fatores muitas variações de padrões Ethernet foram criadas pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ou IEEE.
A maioria dos padrões define uma variação da Ethernet no nível da camada física, com diferenças em velocidade e tipos de cabeamento. Para a camada de enlace o IEEE separa as funções em duas sub-camadas:

OSI x IEEE


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Redes Ethernet utilizam uma técnica de acesso chamada CSMA-CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection ou acesso múltiplo com detecção de portadora e detecção de colisão), o que permite aos dispositivos o compartilhamento homogêneo da largura de banda, evitando que dois dispositivos transmitam simultaneamente em um mesmo meio. A técnica foi a solução encontrada para o problema de colisões.
O funcionamento é relativamente simples, no intervalo de tempo entre o término da transmissão de um pacote e a geração de novos, outros hosts podem utilizar o meio de comunicação para enviar seus próprios pacotes. Quando um host deseja transmitir através da rede, ele primeiramente verifica se há presença de sinal no meio (ele “ouve” o meio ).  Caso não seja constatada a presença de sinal (nenhum outro host transmitindo) o host inicia então a sua transmissão. O host constantemente monitora o meio e, caso seja detectado outro sinal dele, um sinal de congestionamento é enviado, ocasionando uma pausa na transmissão de dados pelos outros hosts. Os Hosts respondem ao sinal de congestionamento esperando um determinado intervalo de tempo antes de tentarem novamente o envio de dados. Após 15 tentativas sem sucesso (15 colisões), um time-out ocorrerá.

Pois bem pessoal, essa foi a primeira parte. Na próxima parte vamos ver o Half-duplex e Full-duplex, conhecer o Quadro Ethernet IEEE 802.3 e ver tipos mais comuns de Ethernet e cabos/conectores
Esse post foi originalmente escrito pela Raquel, administradora do grupo Estude CCNA, e postado no blog Estude CCNA.

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