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A verdade sobre o ORY PC Empresário, PC Expanion e cia

Bom, como prometi, venho detalhar agora o que é esse projeto que a ORY apresenta como dela, ou 100% brasileiro, como está escrito no site. Pode ficar tranquilizado Sr. Ricardo Santis, pois não é mais uma pegadinha. Não precisa ficar me enviando emails com afrontas. (para quem não conhece, Ricardo Santis é CIO da tradesystem, representante ncomputing ORY de SP).
Os leitores devem estar necessitando de informação útil, pois o que a empresa pagou liberou para sites como: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=31449&Itemid=363, http://www.newstin.com.pt/tag/pt/131274466, http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=82893, http://www.protec.org.br/noticias.asp?cod=3936 não passa de um CTRL+C e CTRL+V. (visitem todos e percebam como todos dizem a mesma coisa)
O que a ORY faz é revender equipamentos da NComputing, só que não está cadastrada como distribuidor oficial em no site. Existe um famoso distribuidor no Paraguay, deve ser de lá que as peças chegam.
O projeto em sí, da Ncomputing, é bem legal. São thinclients que, junto com um programa no HOST, possibilitam vários usuários compartilharem o mesmo sistema operacional. Como divulguei em outra dica, o Windows Client (XP e Vista) pode ser desbloqueado para agir como servidor de TS. O “sistema” da ORY ncomputing faz o que a minha dica ensina, só que com vários extras, como controle de tela e de sessões abertas.
E tem a versão para Windows server, que utiliza o próprio TS para compartilhar as telas do TS. O PC EMPRESÁRIO é um novo produto que conta com a parceria Microsoft, essa libera a venda do Windows 2008 Foundation. Essa versão capada mais leve do server só pode ser adquirida por fornecedores autorizados e em máquinas fechadas, OEM.
Atualmente existem os seguintes equipamentos da Ncomputing: (importante ressaltar que a ORY revende equipamentos de outros fabricantes também, mas os mais comuns são os listados abaixo)

A licença está em cada thinclient. As versões X precisam dos códigos que cada um tem escrito embaixo para o software liberar o acesso. O desempenho é muito bom.
Eu só não gosto da idéia que a ORY passa que a tecnologia é dela. O resto a empresa faz bem.
Agora, existe um negócio chamado BetWin, que faz a mesma coisa, só que sem os thinclients. A versão Budy, vendida no Brasil pela thinnetworks, faz a mesma coisa que a séria X da ncomputing.
O Betwin Budy precisa de um HOST, com placa de vídeo adicional para cada estação + teclado + mouse + monitor. Ou seja, se quiser ter 5 estações, vai precisar de 5 placas de vídeo, 5 teclados, 5 mouses e 5 monitores (óbvio).
Mas como colocar 5 placas de vídeo no mesmo pc???  A solução do Betwin foi de usar placas de vídeo ATI QUAD (ou semelhantes). Essa placa tem 4 saídas de vídeo.
Dá para fazer com placas normais (naquelas placas que pegam até 7 pci, lembra?). Baixe o demo e arrisque aí. O chato é ter que usar um monte de extensores USB para o teclado e mouse. (pode usar dipositivos sem fio, mas eles tem que funcionar em frequências diferentes).
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E qual o principal problema das duas soluções?
A droga disso tudo é que você, provavelmente, já tem máquinas em sua empresa. Já gastou muito em hardware ou está satisfeito com o seu contratinho da DELL. Sem contar que um thinclient desses chega a custar o preço de um micro barato, o que afasta muita gente.
As soluções são ótimas para escolas, mas não ajudam muito o empresário que já tem a sua solução implantada. Pense nelas quando for ampliar algum setor. Mas teste antes, pois há problemas graves com:


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Tem que testar mesmo. Sempre tem um “jeitinho” (me desculpe Sr. Ricardo) para acertar alguns desses problemas, mas alguns simplesmente a tecnologia não permite que funcionem.
Eu, pessoalmente, sugiro o seguinte cenário:

As máquinas “acordam” na rede com a imagem do linux. Os usuários trabalham com Broffice e Thunderbird como aplicativos de Backoffice e entram no TS para usar alguma aplicação de Windows necessária (abrindo somente a tela da aplicação, através de diretiva no 2008).
Ou, se preferir, a máquina “acorda” linux e já sai chamando o TS do Windows, como o AnywhereTS postado aqui. Nesse caso o usuário nem percebe que é um terminal linux.
A vantagem do linux distribuir a imagem é que ele é duro na queda. Rapaz, eu tenho um LTSP rodando em kurumin há 7 anos e nunca deu pau. O servidor do sistema da empresa (TS do 2003 server) já parou umas 10 vezes. E depois fui descobrir que a funcionária que fechava a empresa não sabia desligar o linux, e por isso tirava da tomada todas as noites e ligava pela manhã. Já pensou isso em um Windows server????
Bom, espero ter dado algumas informações úteis. E, diferente do que disse o CIO Ricardo Santis, acho que sei alguma ciosa de matemática e de virtualização de desktops. (não ganhei o Microsoft IT Hero em Virtualização a toa né?)

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